Feira do Livro Usado

Decorreu do dia 23 de novembro até ao dia 9 de dezembro a “Feira do Livro Usado” na biblioteca da escola. Aqui a comunidade escolar teve oportunidade de comprar livros em bom estado de conservação a óptimos preços. Além disso, também havia um cantinho de blocos que foram feitos pela nossa equipa de restauro de livros a partir da reciclagem de materiais, bem ao lema “nada se perde, tudo se transforma”. O dinheiro obtido reverterá a favor do orçamento da BE e será, com certeza, bem gasto na aquisição de novos livros.

Fica aqui o nosso bem-haja a todos os que colaboraram nesta atividade, tanto os que trouxeram livros como os que os compraram, porque sem esta preciosa ajuda a feira não teria tido tanto sucesso.

A biblioteca vai à sala

Esta sexta-feira terminou a primeira parte da atividade “A biblioteca vai à sala”. Esta ação, dirigida a todas as turmas do 8º ano, decorre da análise feita do registo diário da biblioteca. Este registo, onde se quer saber a turma dos alunos e as atividades que desenvolvem na biblioteca, mostrou que o 8º ano não frequentava, tanto como gostaríamos, este espaço. Portanto, e como diz o povo e com razão “se Maomé não vai à montanha vai a montanha a Maomé”. Deste modo, a biblioteca levou à sala de aula algumas propostas de leitura que puderam ser requisitadas no local. Deixamos a dica dos “Lusitubers”, no Youtube, onde jovens, de uma forma muito descontraída, apresentam a sua opinião sobre leituras que fizeram.

Penso que, pelo número de requisições feitas, granjeámos algumas simpatias e seremos, com certeza, bem-vindos no 2º período. 

Domingos Rebêlo: um estudante em Paris

No dia 5 de dezembro comemorou-se o dia da escola e o do seu patrono. A esse propósito e em colaboração com o Museu Carlos Machado, na pessoa da Dra. Leonor Pereira, projetou-se uma instalação vídeo intitulada: Domingos Rebêlo: um estudante em Paris. Assim, foram convidados os alunos dos 7ºano e do 10º ano do curso de Humanidades para conhecerem o pintor que dá nome à escola que frequentam, numa sessão no “escurinho do cinema”. Sentados no palco do anfiteatro e com o filme projetado na parede do fundo, puderam apreciar momentos da vida do pintor que, no início do século passado e apenas com quinze anos, saiu de São Miguel, com cerca de 50 mil habitantes, para a mais internacional das metrópoles, Paris, já na época, com 3 milhões de habitantes.

Um filme muito interessante que nos dá a conhecer as escolas de arte que frequentou e os mestres com os quais Domingos Rebêlo aprendeu e que nos apresenta um pintor bem a frente do seu tempo. Por isso, agradecemos mais uma vez à Dra. Leonor Pereira, autora desta instalação vídeo, e ao Museu Carlos Machado por se ter associado à comemoração dos 125 anos do nascimento de Domingos Rebêlo na escola que tem o seu nome.

A princesa e o cérebro que sentia demais

No dia 24 de novembro terminou mais uma aventura do 1º módulo do projeto “Newton gostava de ler!”. À semelhança do que tinha acontecido no ano letivo transato, foram convidadas quatro turmas do 7º ano para conhecerem a nossa princesa cujo cérebro lhe pregava umas partidas e fazia com ela fosse extraordinariamente sensível. Esta sensibilidade exagerada deu o mote à parte experimental que se focou no sentido da visão. Assim, ficámos a saber que o efeito 3D pode ser obtido através da difracção da luz, auxiliada por uns óculos com a tecnologia ChromaDepth. Engana-se quem julga tratar-se dos óculos utilizados no cinema, porque essa forma de obter o 3D faz-se através de uma técnica diferente.

Portanto, através do fenómeno da difracção da luz, o nosso cérebro pode ser enganado e, tal como a princesa, vemos as cores a ganhar volume.