Biblioteca Digital

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Domingos SCRATCH

No dia 3 de dezembro, a Escola Secundária Domingos Rebelo festejou o dia de nascimento do seu patrono, o pintor Domingos Rebêlo. E, como vem sendo hábito, a biblioteca escolar não quis deixar de se associar a este evento. Portanto, preparou a atividade Domingos Scratch para celebrar este dia.
Afinal, o que é o Domingos Scratch? A equipa da biblioteca pediu ajuda ao professor Pedro Carvalho que pôs os seus alunos da turma 8ºF a trabalhar em Scratch, na disciplina de Oficina Multimédia e Design (OMD). Depois de dominarem a ferramenta, os alunos programaram jogos que relacionaram com o Domingos Rebêlo. Por fim, instalaram-se os jogos nos computadores da biblioteca e foi a diversão total.
Para verem o resultado, basta seguirem os links abaixo e começar a jogar.


https://scratch.mit.edu/projects/348974953/
https://scratch.mit.edu/projects/348972636/
https://scratch.mit.edu/projects/348971861/
https://scratch.mit.edu/projects/348969373/


quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Vencedores do bibliopaper 19/ 20

Visitas, visitas...há muitas visitas!


Equipa:Tiago, Sara, Mariana, Leonardo
Turma: 7ºB


Como tem vindo a ser hábito, uma das primeiras atividades da biblioteca é uma visita ao seu espaço e a realização de um bibliopaper. E, por isso, entre os dias 21 até 31 de outubro todas as turma do 7º ano fizeram esta atividade. Pretende-se que os alunos conheçam este espaço e possam tirar partido dele e que saibam, com a maior celeridade possível, chegar à informação pretendida.
Assim, demos informações sobre o que fazer em todas as áreas: na de acolhimento -  preencher o registo diário, arrumar a mochila no cacifo e não esquecer de dizer: Bom dia!; na de leitura informal - ler jornais e revistas, das quais destacamos a “National Geografic” e a “Courrier International” e relaxar; nas de trabalho de grupo e de trabalho individual fazer o que a designação da área diz; na área informática, usar os computadores unicamente para trabalhar. 
Depois chegou a hora de falar sobre a arrumação dos livros, porque somos uma biblioteca muito arrumadinha e gostamos de ter tudo no lugar certo. Portanto, a regra de ouro é: não arrumar o livro na prateleira. Parece um contra-senso, não é? Mas, na verdade, um livro mal arrumado é um livro desaparecido. 
Para finalizar a visita, falámos um pouco sobre informação que existe na cota do livro.
E, para tornar tudo muito mais interessante, concluímos o nosso périplo com a realização de um bibliopaper. Para tal, usaram-se os telemóveis dos alunos. Calma! Ninguém gastou dados seus: a biblioteca tem uma rede wi-fi aberta para toda a comunidade. A seguir, fez-se o download de uma aplicação para ler códigos QR e facilmente chegámos ao formulário do nosso bibliopaper.
Depois de muita correria, já temos vencedores: Tiago, Sara, Mariana e Leonardo do 7ºB.
Parabéns!
Resta dizer que esta atividade teve a preciosa ajuda dos alunos do 12º ano do curso profissional de Biblioteca, Arquivo e Documentação (BAD).
Também querem fazer o bibliopaper? Nada mais fácil! Acedam através do código QR!

quarta-feira, 22 de maio de 2019

O professor Luís Gonçalves sugere...

A minha proposta de leitura é “O velho e o mar”, de Ernest Hemingway. 
Por ser ilhéu, desde sempre tive uma ligação especial com o mar e sempre vi este livro como uma grande obra ligada a ele, mas não só. Escrita com grande simplicidade, mas também com um simbolismo que se vai revelando aos poucos, esta obra foi relida várias vezes ao longo da minha vida e consegui sempre descobrir algo de novo, o que é incrível, sendo um livro tão pequeno e com uma história tão simples como a constante luta entre a natureza e um homem, narrada por um escritor no auge da sua criatividade, que aos poucos nos revela a sua essência existencial.
Um livro obrigatório, para devorar e refletir aos poucos, descobrindo sempre novas reflexões e com uma história que vai envolvendo o leitor, deixando-o a pensar. E não é precisamente isso que deve fazer um grande livro?




quarta-feira, 8 de maio de 2019

O professor sugere...

O Professor de História, Luís Castro, sugere a seguinte leitura.

A Laranja quando nasce
Nasce logo Redondinha
Também tu quando nasceste
Foi logo para ser minha

Debaixo da laranjeira
Fiz a cama a meus amores
O vento desatinado
Encheu a cama de flores

Cancioneiro Geral Açoriano, São Miguel 


Hoje observamos a paisagem da ilha de São Miguel dominada por verdejantes cerrados onde o gado pasta livremente. A pecuária e as indústrias de lacticínios constituem a principal fonte de riqueza e de entrada de divisas, bem como sustento económico da população. Agora proponho uma viagem no tempo: recuemos 200 anos … Em vez de pastagens, sobretudo nos arredores de Ponta Delgada, dominam extensos laranjais rodeados de muros de pedra ou sebes naturais. Neles trabalhava como assalariada a maioria da população micaelense: homens novos e idosos, mulheres e até crianças que encontraram sustento e deixaram de emigrar. No Outono e no Inverno, época em que as laranjas estão maduras, os navios ingleses fundeavam ao largo da baía de Ponta Delgada (o porto artificial ainda não existia) e rapidamente, milhares de pessoas dirigiam-se para a apanha da laranja. Milhares e milhares de burros, conduzidos em fila por centenas de condutores percorrem estreitas veredas e carreiros dirigindo-se aos armazéns onde as laranjas eram acondicionadas em folhas de milho, colocadas em caixas de madeira e embarcadas para Inglaterra. Este foi um negócio extremamente lucrativos para vários proprietários micaelenses que fizerem imensa fortuna: Jacinto Inácio Rodrigues da Silveira, Barão da Fonte Bela, cuja fortuna lhe permitiu construir o sumptuoso palácio com o mesmo nome (atual escola Secundária Antero de Quental) e emprestar largas somas de dinheiro a D. Pedro para a causa liberal; o morgado José Caetano do Canto pai dos irmãos José e Ernesto do Canto e mais tarde José Jácome Correia que construiu um sumptuoso palácio (atual Palácio de Santana), bem como António Borges, João Pacheco de Castro, Francisco Machado Faria e Maia entre muitos outros.
                Da prof. Sacuntala de Miranda, O ciclo da Laranja e os “gentlemen farmers” da ilha de São Miguel, é um “pequeno / grande” livrinho que te coloca a par de tudo. Procura-o no nosso catálogo ou pergunta por ele ao balcão da Biblioteca e depois diz-nos na página de facebook o que acabaste de descobrir.

Leitoras +

Estas foram as leitoras mais ávidas da nossa biblioteca.
Parabéns!



quinta-feira, 2 de maio de 2019

Allez, francophonie

Nous sommes top!

        Já temos na forja um projeto que vai animar os intervalos e a vida da  Rádio Escolar.
        Propomos aos alunos que no próximo ano letivo estiverem no 11º ano e inscritos na disciplina de Francês a animação das manhãs da rádio, um dia da semana, escolhido pelos próprios, com notícias vindas do mundo francófono. Todas as temáticas serão escolhidas por vocês bem como os próprios textos noticiosos. Portanto, só pode ser top!
        Obviamente que não faltará a boa música, com uma playlist obtida pela votação no Top France para que só o melhor chegue aos nossos ouvidos.
        No entanto, consideras que os intervalos são curtos e não serão suficientes para tanta variedade? Não fiques desiludido, pois faremos uma emissão ao vivo na biblioteca escolar, para todos os que não querem perder pitada.
        Mesmo assim, pensas que não vais conseguir?! Não temas, a emissão pode ficar disponível em podcast no blog da biblioteca escolar. Também os textos das notícias emitidas ficarão disponíveis aqui.
        Pensámos em tudo, não foi?! Agora só faltas tu! Entusiasma o teu professor (a) e junta-te à equipa da biblioteca! Porque nous sommes top!

sexta-feira, 5 de abril de 2019

A biblioteca vai à sala

         Já há dois anos a esta parte que a biblioteca desenvolve atividade A biblioteca vai à sala. No entanto, desta vez dirigimos as atenções para o 7º ano e não para o 8º. Assim, visitámos, em fevereiro, as salas de oito turmas, levando a biblioteca até lá.
         A atividade consiste em levar propostas variadas de leitura aos alunos para que estes possam requisitar os livros na hora sem passar pela biblioteca. E estará o leitor a pensar: o propósito não é levar os alunos à biblioteca? Sim, é. Todos os passos seguintes levam obrigatoriamente o aluno à biblioteca: tanto a renovação da requisição quanto a devolução do livro são feitas presencialmente na biblioteca. E este pode ser o primeiro passo para a conquista de um novo frequentador deste espaço.
         Ademais, a atividade não consiste meramente na entrega de livros, mas são feitas abordagens à leitura: leitura de títulos, de passagens ou visionamento de vídeos com apreciações críticas dos livros em questão. E foi num desses momentos que descobrimos um fã do Harry Potter que também faz vídeos a falar dessa fantástica saga. Mas não vamos revelar tudo. Deixamos o link do youtube para poderem espreitar:
https://www.youtube.com/watch?v=0JMPpohwf5c

A entrevista com o seu autor fica para depois. Fiquem atentos!

Experiências com Letras


GelArte

        No dia 25 de fevereiro, a turma 8ºF esteve na biblioteca para desenvolver o módulo GelArte inserido no projeto Experiências com letras.
        Tal como em todas as outras sessões, começámos pela literatura com a leitura da história “Geração nada espontânea e o herói dos pacotes de leite” do livro “Darwin aos tiros. E outras histórias de ciência” de Carlos Fiolhais e David Marçal.
        Dizia a ideia da “geração espontânea” e passo a citar “se deixássemos pedaços de queijo e pão embrulhados em trapos num sítio escuro, seriam gerados ratos de modo espontâneo ao fim de alguns dias”. Hoje, com o conhecimento existente, mesmo que não dediquemos a nossa vida à ciência, sabemos que não acontece assim. Mas foi preciso provar cientificamente que não existe este tipo de “geração espontânea”. A história explica-nos como foi desvendado o mistério. Leiam, porque é muito interessante.
        Daqui passámos à experiência e quisemos ser, espontaneamente, chefes de cozinha molecular. Portanto, aprendemos os procedimentos para fazer caviar de leite de coco e de groselha. A seguir, finalizámos este cozinhado com umas apetitosas gomas.
        Também é isto que se faz numa biblioteca escolar: caldos de literatura e ciência.

Receita para as gomas:
  1. Colocar os ingredientes num tacho e mexer bem:
    • 35g de gelatina em pó neutra
    • 1 saqueta de gelatina de sabor à escolha
    • 200 g de açúcar
    • 200 ml de água
      2. Levar a lume brando e deixar ferver durante 5 min., mexendo de vez em quando;
      3. Colocar a mistura nas formas de silicone;
      4. Levar ao frigorífico durante cerca de 1 hora;
      5. Desenformar as gomas e passá-las por açúcar;
      6. Provar o resultado.

O professor sugere...


segunda-feira, 1 de abril de 2019

Experiências com letras

A experiência vinda do gelo e “Darwin aos tiros”

        O caro leitor não deve estar a perceber nada do título, mas nada mais simples: estamos a falar da segunda sessão do projeto “Experiências com letras”. A aventura começou no dia 11 de março e ainda está por finalizar, uma vez que estamos a falar de uma atividade que abrange todo o 7º ano, portanto, 17 turmas.
        Começamos a nossa jornada com uma história do livro “Darwin aos tiros. E outras histórias da ciência” do físico Carlos Fiolhais e do bioquímico David Marçal. Este livro está recheado de histórias engraçadas e/ou curiosas da história da ciência e nós começámos por esta: “Porque está lá!”. Esta expressão terá sido dita pelo montanhista inglês George Mallory, em 1924, aquando da sua tentativa de escalar a elevação mais alta do mundo, o monte Evereste. Este montanhista morreu durante a tentativa juntamente com o seu companheiro Andrew Irvine. O corpo de Mallory foi encontrado, mas o do seu jovem companheiro não. Será que ainda lá estará? Em que condições? Quase 100 anos depois como se apresentará o corpo? Será que ainda existe corpo? Estas foram algumas das perguntas feitas à nossa plateia e uma possível resposta foi dada pelo documentário “Ötzi, o Homem do gelo” pela Discovery na Escola. Ötzi, assim batizada a múmia com mais de 5000 anos encontrada nos Alpes em 1991, estava em ótimo estado de conservação, pensando-se até que o corpo estaria há um máximo de duas semanas no gelo. Tinha pele, unhas, órgãos e até ainda existia conteúdo no estômago. Portanto, não será estranho se, um dia destes, se encontrar o corpo do alpinista, uma vez que o gelo tem a propriedade de conservar. Será que a experiência na biblioteca está relacionada com múmias? Não, mas está relacionada com o gelo.
        Iniciámos então a experiência: será que é possível fazer um gelado sem congelador e sem uma máquina própria para o efeito? É. Num recipiente colocamos gelo e adicionamos sal. Se medirmos a temperatura dessa mistura percebemos que ela estará bem abaixo dos zero graus celsius, temperatura necessária para formar gelo (medimos até -17ºC). Assim, este abaixamento abrupto da temperatura vai ser o nosso congelador improvisado. Agora é necessário juntar os ingredientes para o gelado e agitar, agitar muito.
1. Colocar num saco de congelação médio:
- 2 Pacotes de açúcar
- 1 Colher de chá de baunilha
- 1 Copo de leite
- ½ Copo de natas
2. Fechar o saco e agitar
3. Num saco de congelação grande colocar gelo até meia altura
e adicionar 8 colheres de sopa de sal.
4. Colocar o saco com a receita dentro do saco do gelo e fechar.
5. Agitar novamente até o gelado solidificar (5 a 10 minutos).