Biblioteca Digital

sexta-feira, 5 de abril de 2019

A biblioteca vai à sala

         Já há dois anos a esta parte que a biblioteca desenvolve atividade A biblioteca vai à sala. No entanto, desta vez dirigimos as atenções para o 7º ano e não para o 8º. Assim, visitámos, em fevereiro, as salas de oito turmas, levando a biblioteca até lá.
         A atividade consiste em levar propostas variadas de leitura aos alunos para que estes possam requisitar os livros na hora sem passar pela biblioteca. E estará o leitor a pensar: o propósito não é levar os alunos à biblioteca? Sim, é. Todos os passos seguintes levam obrigatoriamente o aluno à biblioteca: tanto a renovação da requisição quanto a devolução do livro são feitas presencialmente na biblioteca. E este pode ser o primeiro passo para a conquista de um novo frequentador deste espaço.
         Ademais, a atividade não consiste meramente na entrega de livros, mas são feitas abordagens à leitura: leitura de títulos, de passagens ou visionamento de vídeos com apreciações críticas dos livros em questão. E foi num desses momentos que descobrimos um fã do Harry Potter que também faz vídeos a falar dessa fantástica saga. Mas não vamos revelar tudo. Deixamos o link do youtube para poderem espreitar:
https://www.youtube.com/watch?v=0JMPpohwf5c

A entrevista com o seu autor fica para depois. Fiquem atentos!

Experiências com Letras


GelArte

        No dia 25 de fevereiro, a turma 8ºF esteve na biblioteca para desenvolver o módulo GelArte inserido no projeto Experiências com letras.
        Tal como em todas as outras sessões, começámos pela literatura com a leitura da história “Geração nada espontânea e o herói dos pacotes de leite” do livro “Darwin aos tiros. E outras histórias de ciência” de Carlos Fiolhais e David Marçal.
        Dizia a ideia da “geração espontânea” e passo a citar “se deixássemos pedaços de queijo e pão embrulhados em trapos num sítio escuro, seriam gerados ratos de modo espontâneo ao fim de alguns dias”. Hoje, com o conhecimento existente, mesmo que não dediquemos a nossa vida à ciência, sabemos que não acontece assim. Mas foi preciso provar cientificamente que não existe este tipo de “geração espontânea”. A história explica-nos como foi desvendado o mistério. Leiam, porque é muito interessante.
        Daqui passámos à experiência e quisemos ser, espontaneamente, chefes de cozinha molecular. Portanto, aprendemos os procedimentos para fazer caviar de leite de coco e de groselha. A seguir, finalizámos este cozinhado com umas apetitosas gomas.
        Também é isto que se faz numa biblioteca escolar: caldos de literatura e ciência.

Receita para as gomas:
  1. Colocar os ingredientes num tacho e mexer bem:
    • 35g de gelatina em pó neutra
    • 1 saqueta de gelatina de sabor à escolha
    • 200 g de açúcar
    • 200 ml de água
      2. Levar a lume brando e deixar ferver durante 5 min., mexendo de vez em quando;
      3. Colocar a mistura nas formas de silicone;
      4. Levar ao frigorífico durante cerca de 1 hora;
      5. Desenformar as gomas e passá-las por açúcar;
      6. Provar o resultado.

O professor sugere...


segunda-feira, 1 de abril de 2019

Experiências com letras

A experiência vinda do gelo e “Darwin aos tiros”

        O caro leitor não deve estar a perceber nada do título, mas nada mais simples: estamos a falar da segunda sessão do projeto “Experiências com letras”. A aventura começou no dia 11 de março e ainda está por finalizar, uma vez que estamos a falar de uma atividade que abrange todo o 7º ano, portanto, 17 turmas.
        Começamos a nossa jornada com uma história do livro “Darwin aos tiros. E outras histórias da ciência” do físico Carlos Fiolhais e do bioquímico David Marçal. Este livro está recheado de histórias engraçadas e/ou curiosas da história da ciência e nós começámos por esta: “Porque está lá!”. Esta expressão terá sido dita pelo montanhista inglês George Mallory, em 1924, aquando da sua tentativa de escalar a elevação mais alta do mundo, o monte Evereste. Este montanhista morreu durante a tentativa juntamente com o seu companheiro Andrew Irvine. O corpo de Mallory foi encontrado, mas o do seu jovem companheiro não. Será que ainda lá estará? Em que condições? Quase 100 anos depois como se apresentará o corpo? Será que ainda existe corpo? Estas foram algumas das perguntas feitas à nossa plateia e uma possível resposta foi dada pelo documentário “Ötzi, o Homem do gelo” pela Discovery na Escola. Ötzi, assim batizada a múmia com mais de 5000 anos encontrada nos Alpes em 1991, estava em ótimo estado de conservação, pensando-se até que o corpo estaria há um máximo de duas semanas no gelo. Tinha pele, unhas, órgãos e até ainda existia conteúdo no estômago. Portanto, não será estranho se, um dia destes, se encontrar o corpo do alpinista, uma vez que o gelo tem a propriedade de conservar. Será que a experiência na biblioteca está relacionada com múmias? Não, mas está relacionada com o gelo.
        Iniciámos então a experiência: será que é possível fazer um gelado sem congelador e sem uma máquina própria para o efeito? É. Num recipiente colocamos gelo e adicionamos sal. Se medirmos a temperatura dessa mistura percebemos que ela estará bem abaixo dos zero graus celsius, temperatura necessária para formar gelo (medimos até -17ºC). Assim, este abaixamento abrupto da temperatura vai ser o nosso congelador improvisado. Agora é necessário juntar os ingredientes para o gelado e agitar, agitar muito.
1. Colocar num saco de congelação médio:
- 2 Pacotes de açúcar
- 1 Colher de chá de baunilha
- 1 Copo de leite
- ½ Copo de natas
2. Fechar o saco e agitar
3. Num saco de congelação grande colocar gelo até meia altura
e adicionar 8 colheres de sopa de sal.
4. Colocar o saco com a receita dentro do saco do gelo e fechar.
5. Agitar novamente até o gelado solidificar (5 a 10 minutos).